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domingo, 6 de fevereiro de 2011

. Before anything

Não, não acredito que esteja pronto para conhecer minha verdade, mas nunca passou por aqui o desejo da satisfação alheia. Sendo assim, que seja. Tome. Prove. Sinta.

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Tenho preguiça de quem não comete erros. Tenho um profundo sono de quem prefere o morno. Eu bebo adrenalina. Eu gosto do risco. Dos que se arriscam. Tenho uma admiração nata por quem segue o coração. Acredito no poder da coragem de se mostrar discretamente. E de dar à cara a tapa. E de ser louca. E estranha. E doce. E chata. E volúvel. Ter 559 milhões de defeitos. Fantasiar-me de homem. Ter uma TPM melancólica. Ser viciada em gente. Adorar ficar sozinha. Pedir que me provoque, que me beije a boca, que me desafie, que me enfrente, que discorde de mim, que me tire do sério, que me vire do avesso, que me faça sentir. Rir até a barriga doer, chorar até incharem os olhos. É o que me alimenta. São palavras para uma alma faminta. É a nova lógica que inventei para mim. Revendo preferências. Reorganizando prioridades. Refinando gostos e transformando essa minha constante mutação num espetáculo lúdico para os que a compreenderam e a respeitam, e vertiginoso para quem ainda não consegue suportar o peso da chegada do novo. O tempo urge. Não mais me disponibilizaria a vê-lo passar sem acompanhar seu pique. Não preciso, nem quero ser notada, lembrada ou mudar o mundo sozinha; em contrapartida não afundarei em minha própria indiferença.

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